domingo, janeiro 21, 2007

Com tantas palavras interessantes, de significados confusos e obtusos, a que mais me prende a atenção é uma tão simples e comum. Talvez por ter me gerado a primeira grande confusão sobre a grafia das palavras. Lembro-me ainda quando aprendi a escrever muito. Para mim aquilo não fazia sentido algum. Tanto que aprendi errando, tocando um N onde não existia. Como não existia? Escute bem: MU – IN – TO. Não lhe parece claro? A mim parecia. Pareceia-me, inclusive, estúpida a professora que tentava convencer-me do contrário. Ora, onde já se viu não existir o N? A professora disse que não existia e pronto e aproveitou meu erro para falar sobre a ausência do N para o restante da turma. Lembro que depois disso a turma foi levada para igreja para assistir ao culto e passei todo o tempo indignada com o tal do MUITO. Um traidor, um crápula, que só servia para me deixar mais insegura naqueles primeiros contatos com a escrita. Atualmente até entendo a ausência do N, mas não posso dizer que não restem ressentimentos.  

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

se tu criou até um N mudo, acho que tu não tinha muitos problemas com os H mudos que tanto atormentam as crianças - tipo no verbo haver.

21/1/07 18:49  
Blogger Extremus said...

http://www.filosoficamentecorreto.blogspot.com

30/1/07 10:11  
Blogger Extremus said...

Eu acho que todos os professores do primario deveriam ter curso de filosofia. O magisterio parece ter um efeito "enquadradador" nas pessoas...

15/2/07 23:41  

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