segunda-feira, junho 12, 2006

para onde vamos?

Sei que alguns assuntos são recorrentes, mas fazer o quê, né? Se quando vejo estou com eles novamente na cabeça. Além do mais vocês sempre têm a opção de não ir até o fim, eu não, quando começa é difícil parar... então lá vou eu de novo. Hoje de manhã me peguei pensando em algo que o Luís falou semana passada em um almoço no R.U., acho que foi sexta. Naquele dia tecemos muitas considerações, tanto ele como eu e acho que concordamos mutuamente um com o outro. Entretanto, hoje, enquanto eu me chateava mais uma vez com o ritmo da vida que tenho levado, fiquei pensando que não sei mais se concordo com uma das coisas que ele falou. Era uma crítica a uma forma de levar as coisas, na realidade uma forma que nos parece um tanto inconseqüente. Porém, hoje fiquei pensando novamente nisso, na inconseqüência, no grande senso de conseqüência, e em muitas coisas que fazem com que ajamos assim e não assado. Não tenho mais certeza em até que ponto um grande senso de conseqüências, um pensar sempre no que pode vir depois, é de fato positivo. Fico pensando que talvez não o seja. O fato, único que tenho certeza, é que não temos certeza de nada e que, portanto, ser precavido e sensato pode não adiantar muito. Talvez eu acabe usando a sensatez como um refúgio, um nome bonito e honroso para o medo apenas. Vejo muita gente que jogou fichas pesadas em coisas que “não deram certo”, será que elas se arrependem? Ao meu ver, a maioria parece não se arrepender. E quantas vezes agimos de forma sensata e as coisas mudam de rumo? E quantas dores involuntárias acabamos sofrendo? Sofreríamos mais se pensássemos menos ou daria no mesmo? Sei é que ando com a impressão que planejo minha vida para o futuro, futuro que nem sei se terei. Ta, talvez hoje eu esteja especialmente trágica. Pois dormi pouco, estou em TPM e são quase nove da noite do dia dos namorados e não falei com o meu, mas enfim, dando o devido desconto, talvez as coisas façam sentido.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

não lembro dessa conversa, mas que bom que teve significado.

14/6/06 11:30  

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