Existem coisas que a gente sabe que quer, mas não sabe bem quando. Sabe que um dia, daqui um tempo. Primeiro é quando se for adulto e ser adulto é algo que marcamos uma data. Lá pelos vinte e seis, vinte e sete, quando eu estiver formada já há alguns anos e tiver um emprego fixo, um amor fixo. Quando eu for tranqüila, segura e equilibrada. Quando se chega aos vinte é daqui há sete anos. Aos vinte e dois se percebe que não faltam mais sete e pensamos que sete é um bom número, então resolvemos que aos vinte e nove é que é o canal. Aos vinte e três achamos trinta um bom número. Então, definimos que “daqui a sete anos” sempre será melhor. Fazendo os cálculos, trinta e dois era o número da vez. Tudo ia se encaminhando para que daqui há alguns meses 33 virasse o meu número cabalístico. Qual não foi a surpresa ao descobrir que vinte e seis era ‘o número’ de fato, as previsões adolescentes eram as mais corretas.
Devo confessar que assusta pensar que, ao invés de sete anos, tudo acontecerá em oito meses. Minha barriga irá crescer, meu corpo mudar, minha vida se adaptar. Dá medo pensar que não se é adulta quando se gostaria, mas será mesmo que um dia seria? Será que um dia alcançaria a plenitude para a perfeição de se tornar mãe?Ou será que quando se tornasse mãe é que nos transformamos em boas mães? Essa pergunta eu nunca saberei responder. Apenas sei que, passado o susto inicial, me sinto preparada para esse novo papel para o qual a vida me incumbiu. Serei perfeita, adulta, segura, equilibrada? Certo que não. Porém, nunca conheci quem o fosse. Estou disposta a tentar, a dar o melhor de mim, a aprender e crescer junto com essa nova experiência. Experiência essa que, diferente de todas as outras, dura necessariamente para toda a vida.
Apesar da mudança de percurso que isso tudo implica, me sinto bem. Sinto-me feliz também em ter o Luís como o pai do meu filho, pois pai de filho é algo para sempre também. Ter um filho liga para sempre, é mais forte que namoro, noivado ou casamento, pois é impossível desligar-se. Então, se é para ser ligada para sempre com alguém, que seja com alguém que eu admiro, respeito e sempre quis muito bem, alguém que antes de ser namorado é amigo, companheiro. Alguém que eu conheço o caráter, a índole, alguém que eu sei digno e honesto. Ou seja, alguém que mais que um bom amor, sei que tem tudo para ser um bom pai.
Devo confessar que assusta pensar que, ao invés de sete anos, tudo acontecerá em oito meses. Minha barriga irá crescer, meu corpo mudar, minha vida se adaptar. Dá medo pensar que não se é adulta quando se gostaria, mas será mesmo que um dia seria? Será que um dia alcançaria a plenitude para a perfeição de se tornar mãe?Ou será que quando se tornasse mãe é que nos transformamos em boas mães? Essa pergunta eu nunca saberei responder. Apenas sei que, passado o susto inicial, me sinto preparada para esse novo papel para o qual a vida me incumbiu. Serei perfeita, adulta, segura, equilibrada? Certo que não. Porém, nunca conheci quem o fosse. Estou disposta a tentar, a dar o melhor de mim, a aprender e crescer junto com essa nova experiência. Experiência essa que, diferente de todas as outras, dura necessariamente para toda a vida.
Apesar da mudança de percurso que isso tudo implica, me sinto bem. Sinto-me feliz também em ter o Luís como o pai do meu filho, pois pai de filho é algo para sempre também. Ter um filho liga para sempre, é mais forte que namoro, noivado ou casamento, pois é impossível desligar-se. Então, se é para ser ligada para sempre com alguém, que seja com alguém que eu admiro, respeito e sempre quis muito bem, alguém que antes de ser namorado é amigo, companheiro. Alguém que eu conheço o caráter, a índole, alguém que eu sei digno e honesto. Ou seja, alguém que mais que um bom amor, sei que tem tudo para ser um bom pai.